O tratamento de uma malformação artério-venosa cerebral depende de alguns fatores, tais como tamanho, sintomas, localização e características da arquitetura vascular (Como a MAV é formada), idade do paciente e em muitos casos do domínio do arsenal de materiais disponíveis para o tratamento pela equipe médica. As principais modalidades de tratamento são descritas a seguir:
EMBOLIZAÇÃO PRIMÁRIA
Quando toda a MAV pode ser ocluída por uma embolização, ou seja, através de um cateter que é introduzido na virilha, consegue-se atingir a MAV cerebral e ocluir todos os vasos malformados, sem a necessidade de cirurgia.
EMBOLIZAÇÃO ADJUVANTE
Para preparação para neurocirurgia ou radiocirurgia. Nestes casos há a existência de MAVs muito grandes, com vasos muito finos no cérebro, nos quais a navegação de microcatéteres torna-se muito difícil e arriscada.
EMBOLIZAÇÃO PALIATIVA
O objetivo desta embolização é aliviar ou reduzir os sintomas apresentados pelo paciente os quais afetam a sua qualidade de vida, como por exemplo), redução do déficit neurológico do paciente (Perda de força, alterações da sensibilidade, distúrbios visuais, etc.) devido aos efeitos de “roubo” arterial (quando o sangue é desviado para a MAV e não irriga o tecido cerebral normal) ou à hipertensão venosa, para reduzir dores de cabeça, e crises convulsivas intratáveis.